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terça-feira, 15 de maio de 2012

Loxocemus bicolor

Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Squamata
Subordem Serpentes (Ophidia)

Família Loxocemidae
Pouco estudada.

Gênero Loxocemus
  1. Loxocemus bicolor
Tem uma coloração roxa, sendo o ventre quase branco. Mata suas presas por constrição. Focinho levemente pontudo. Única espécie desta família. Não peçonhenta.

Nome Popular: Jibóia mexicana
Tamanho: 1 m.
Hábitat: Sob as folhas secas das florestas.
Distribuição: México e América Central.
Alimentação: Roedores pequenos, lagartos, aves e ovos de répteis.
Reprodução: Ovípara

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Xenopeltis unicolor e Xenopeltis hainanensis

Reino Animalia
Filo Chordata
Subfilo Vertebrata
Classe Reptilia
Ordem Squamata
Subordem Serpentes (Ophidia)

Família Xenopeltidae
Osso dentário frouxamente preso ao articular; escamas lisas, iridescentes; sudeste da Ásia. Ainda é pouco estudada.


Gênero Xenopeltis
  • Xenopeltis unicolor
Cobra brilhante com escamas lisas. O focinho tem forma de pá para que a cobra possa escavar sua toca. Os olhos são pequenos e redondos. A cabeça é achatada. O ventre é quase branco; o dorso, cinza-escuro. É uma cobra primitiva, e reproduz rapidamente. Apresenta caracteristicas dos boideos e das pitons, devido a isso há divergencias sobres a sua família. Não peçonhenta.

Nome Popular: Raio-de-Sol.
Tamanho: 1 m.
Hábitat: Áreas agrícolas, parques, florestas, sob escombros.
Distribuição: Sudeste da Ásia.
Alimentação: Lagartos, outras cobras, rãs, roedores pequenos.
Repodrução: Ovípara, 6 ovos por ninhada.

  • Xenopeltis hainanensis
É uma serpente primitiva conhecida por suas escamas altamente iridescentes. Apresenta a cabeça em forma de cunha, o que facilita andar sob o solo. Passam a maior parte do tempo debaixo do solo. Os filhotes apresentam um "colarinho" branco logo abaixo da cabeça, o mesmo desaparece no primeiro ano de vida. Não há concenço sobre qual família esta cobra pertence, pois apresenta caracteristicas dos boideos e das pitons. Alguns pesquisadores a consideram uma subespecies da Xenopeltis unicolor. Não peçonhenta.

Nome Popular: Raio-de-Sol.
Tamanho: 1 m.
Hábitat: Nas encostas das florestas tropicais úmidas, entre 900 m e 1100 m do nível do mar.
Distribuição: China e Vietinã.
Alimentação: Lagartos, anuros e roedores.
Reprodução: Ovípara, 10 ovos por ninhada.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nova espécie de ave é descoberta nos Estados Unidos

Batizada de pardela-bryan, ave marinha foi encontrada no Havaí.
Há 40 anos não eram encontradas novas espécies de aves no país.


Após quase 40 anos sem registrar descobertas de pássaros nos Estados Unidos, o Instituto Smithsonian de Conservação e Biologia encontrou uma nova espécie de ave marinha na região do Havaí, batizada de pardela-bryan.
O pássaro já estava com pesquisadores desde 1963, quando foi encontrado em Midway Atoll, em uma das ilhas havaianas. Entretanto, recentes exames genéticos foram realizados e comprovaram a existência da nova espécie.
Segundo Rob Fleischer, coordenador do Centro de Conservação e Genética evolutiva do Smithsonian, o pardela-bryan foi visto por pesquisadores apenas duas vezes e por isso a espécie é considerada rara ou mesmo extinta.

Habilidade de aves fazerem ninhos é aprendida e não inata, diz estudo

Pesquisadores britânicos concluíram ainda que cada pássaro tem técnica diferente.

Um estudo britânico concluiu que a arte de construir ninhos não é inata e, sim, aprendida pelo pássaro ao longo da vida.
Pesquisadores das universidades de Edimburgo, Glasgow e St. Andrews, na Escócia, analisaram filmes de pássaros da espécie Ploceus velatus (o tecelão mascarado do sul) enquanto construíam ninhos em Botsuana, na África.
A espécie foi escolhida para o estudo porque as aves constroem vários ninhos complexos durante uma mesma temporada.
O especialista Patrick Walsh, da Universidade de Edimburgo, disse que o estudo indica que a experiência cumpre 'um papel claro' no processo. "Até para pássaros, a prática leva à perfeição", declarou. O estudo foi publicado na revista científica "Behavioural Processes".
As observações dos especialistas revelaram, por exemplo, que cada pássaro varia sua técnica de um ninho para outro e que há casos de pássaros construindo ninhos da esquerda para a direita e também no sentido inverso.
Experiência
Outra revelação é que, conforme ganham mais experiência, as aves derrubam o material que usam em suas construções, como pedaços de grama, com menos frequência.
"Se pássaros construíssem seus ninho de acordo com um molde genético, você esperaria que todos os pássaros fizessem seus ninhos sempre da mesma forma, mas isso não acontece", disse Walsh.
"Os tecelões mascarados do sul demonstraram fortes variações em sua abordagem, revelando que há um papel claro da experiência (na construção dos ninhos)."

Pássaro caramancheiro 'cultiva' plantas para decorar seu ninho

Macho mantém o ambiente colorido para atrair as fêmeas.
É o primeiro registro de cultivo sem fins alimentícios no mundo animal.


Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (23/04/2012) pela revista “Current Biology” registrou pela primeira vez no mundo animal o cultivo de plantas para um fim que não seja alimentar.
O caramancheiro é um pássaro nativo da Oceania com um hábito curioso. Os machos constroem verdadeiros ninhos de amor, decorados com plantas e frutas. Quanto mais colorido é o ambiente, mais atraente ele fica aos olhos da fêmea.
Como o nome já diz, o caramancheiro vive próximo a uma árvore chamada caramanchão. Nas regiões que o pássaro habita, outro tipo de planta cresce em volta, em maior número. Esta planta, da mesma família que a berinjela, tem flores roxas e frutas verdes, especialmente atrativas para as fêmeas.
O estudo concluiu que os machos não escolhem o local em que estas plantas existem em maior quantidade. Na verdade, eles as cultivam.
Primeiro, eles colhem as frutas, mas depois de murchas, essas frutas são descartadas. Como o caramancheiro também retira a grama e pequenas ervas das redondezas, as condições ficam ideais para que a planta cresça – e mantenha o ninho bonito aos olhos da fêmea.
“Não achamos que os caramancheiros estejam cultivando estas plantas intencionalmente, mas esse acúmulo de objetos preferidos perto de um local de habitação é, seguramente, a forma como todo cultivo começa”, argumentou Joah Madden, líder do estudo, em material divulgado pela Universidade de Exeter, na Inglaterra.

Pintinho nasce sem ovo em fazenda no Sri Lanka

Filhote é saudável e passa bem, mas galinha morreu.
Veterinário diz que nunca viu algo parecido antes.


Quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Neste caso, foi a galinha. Um pintinho nasceu em uma fazenda do Sri Lanka sem ovo, direto do corpo da mãe, informa a rede de notícias britânica "BBC".
Segundo o veterinário ouvido pela reportagem, em vez do ovo ser botado e chocado fora, ele ficou dentro do organismo da galinha. Quando o pintinho nasceu, foi expelido direto, sem o ovo. O especialista disse que nunca viu nada parecido antes.
O pintinho se desenvolveu normalmente e é saudável. A galinha que deu à luz morreu no parto.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Nova espécie de crocodilo pré-histórico é descoberta nos EUA

Uma nova espécie de crocodilo pré-histórico foi descoberta por cientistas dos Estados Unidos. Classificado como Aegisuchus witmeri, a criatura extinta foi apelidado de “crocodilo-escudo”, por causa da grossa proteção óssea que envolvia a cabeça.
A descrição da espécie foi publicada na revista PLoS-ONE, da Public Library of Science, e, de acordo com os autores, amplia a compreensão sobre a evolução dos répteis e poderá ajudar a encontrar novas formas de proteger espécies atuais de eventual extinção.
“O ‘crocodilo-escudo’ é o ancestral mais velho dos crocodilos modernos já encontrado na África. Sua descoberta mostra que os ancestrais desses répteis eram muito mais diversos do que estimávamos”, disse Casey Holliday, da Universidade do Missouri, um dos autores da descoberta.
O Aegisuchus witmeri viveu há cerca de 95 milhões de anos, durante o Cretáceo Superior. A espécie foi identificada a partir do estudo de um pedaço de crânio fossilizado, descoberto no Marrocos e mantido por vários anos no Royal Ontario Museum, no Canadá.
Por meio da análise de sinais de vasos sanguíneos na peça, os pesquisadores verificaram que o animal tinha uma estrutura no topo da cabeça, que lembra um escudo. A disposição dos vasos, que levavam sangue a uma área circular da pele sob o escudo, é algo nunca antes observada em crocodilos.
Os cientistas estimam que a estrutura de proteção também era usada para atrair parceiros na hora do acasalamento e para regular a temperatura na cabeça do animal.
Por meio da comparação do crânio do Aegisuchus witmeri com o de outros crocodilianos, Holliday e colegas concluíram que a nova espécie tinha um crânio mais chato do que os demais. Segundo eles, o “crocodilo-escudo” deve ter tido mandíbulas finas e provavelmente se alimentava de peixes, não devendo ter enfrentado os dinossauros da época.
Os cientistas estimam que a espécie analisada tinha cerca de 9 metros de comprimento com uma cabeça de 1,5 metro. “Achamos que ele usava essa cabeça longa como uma espécie de armadilha para peixes. Talvez ele ficasse deitado de boca aberta, esperando que peixes passassem à sua frente para então fechá-la e se alimentar sem muito esforço e dispensando a necessidade de mandíbulas fortes”, disse Nick Gardner, da Universidade do Missouri e outro autor do estudo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

COBRAS

As cobras sempre exerceram grande fascínio sobre os homens, muitas vezes beirando a obsessão. Desde a Pré-História, foram envolvidas em uma aura de misticismo e superstição. Seu fascínio deve-se em parte à sua forma e ao seu modo de locomoção peculiar e à habilidade de atacar inesperadamente com precisão. Com tais atributos inumanos e “não naturais”, são consideradas sobrenaturais e sobre-humanas.

Cobras Através da História
São muitos os mitos e as lendas sobre as cobras. Elas têm sido adoradas e usadas em cerimônias rituais em todo o mundo. Os aborígenes da Austrália, que ainda praticam a pintura rupestre, retratam cobras com freqüência.

·        Cobras Antigas
Na bíblia, Adão e Eva foram levados a comer o fruto da árvore do conhecimento no Jardim do Éden por uma cobra, e, conseqüentemente, na visão judaico-cristã a cobra representa o mal. Já no Antigo Egito, as cobras eram adoradas como deuses. A economia do Egito dependia do Nilo, e o Espírito do Nilo era um deus-cobra. A cobra simbolizava o grande poder do faraó reinante. A cobra mais famosa do Egito era a áspide, que talvez tenha sido usada no suicídio de Cleópatra, sendo possivelmente uma naja egípcia ou uma víbora venenosa.

·        Cobras na Medicina
Acredita-se que comer carne de cobra cura ou pelo menos previne doenças. Os chineses comem cobras para curar a tuberculose e, nos Estados Unidos, o óleo de cascavel é vendido como remédio. O veneno de cobra tem sido usado para tratar gangrena, meningite, cólera e como coagulante sanguíneo. Em 293 a.C., o deus da medicina, Esculápio, representado em forma de cobra, acabou com uma peste em Roma. Até hoje, o emblema da medicina são duas cobras.

·        Picadas de Cobra
Estima-se que cerca de 30 mil pessoas morram anualmente de picadas de cobra, principalmente nos países mais pobres. Na Índia, morrem 10 mil pessoas por ano; nos Estados Unidos, 30. Na Grã-Bretanha, é mais fácil morrer de uma picada de abelha (6 por ano) do que de uma picada de cobra (1 desde 1945). As picadas podem ser evitadas com simples precauções: não pegar cobras desconhecidas, tomar cuidado onde se pisa e usar calçados adequados.

Biologia e Evolução
Muito antes de os seres humanos e outros mamíferos evoluírem, os repteis já se difundiam pelo mundo, exceto nas regiões mais frias. As cobras são um grupo de repteis muito bem-sucedido que colonizou quase todos os habitats desde que surgiu há 130 milhões de anos.

·        Biologia da Cobra
As cobras têm certas características comuns que tornam sua biologia peculiar. Perderam todos os seus membros, e seus corpos longos e cilíndricos têm limitações. Todas as cobras dependem em maior ou menor grau do calor do sol para manter sua temperatura, incubar seus ovos e criar os filhotes. Embora certas espécies sejam bem regionais, algumas tenham rituais acasalamento elaborados e outras hibernem em comunidades, as cobras em geral não têm comportamento social como outros grupos de animais.

·        Fósseis de Cobras
Os mais antigos fósseis identificados de cobras foram encontrados em rochas de 130 milhões de anos no Saara, no norte da África. O maior fóssil de cobra descoberto foi o de uma píton extinta no Egito, com cerca de 18 metros de comprimento. A maioria dos fósseis é de criaturas marinhas. Como a maioria das cobras vive na terra, poucas foram preservadas como fósseis.

·        Evolução da Cobra
Há poucas dúvidas de que as cobras evoluíram de lagartos com algumas formas de transição surgindo no período cretáceo – a grande era dos dinossauros. Só após o fim dos dinossauros, há 65 milhões de anos, as cobras começaram a se diversificar e até hoje ainda evoluem. Em termos geológicos, as cobras ainda são um grupo novo, com 2.700 espécies no mundo.

Os Sentidos da Cobra
Enquanto os seres humanos utilizam principalmente a visão e a audição, esses sentidos são poucos desenvolvidos nas cobras. Elas dependem mais de outros estímulos, em particular dos odores e, em alguns casos, do calor.

·        Audição da Cobra
As cobras não aberturas de ouvidos, trompas de Eustáquio e não podem captar ondas sonoras pelo ar. No entanto, seu ouvido interno reage a qualquer vibração no solo, detectada pela mandíbula inferior e transmitida pelos ossos.

·        Visão da Cobra
Em geral os olhos das cobras são ineficientes. São incapazes de focalizar, e a maioria não tem pálpebras móveis, resultando num olhar estático. As cobras ativas diurnas têm pupilas redondas, enquanto as noturnas, como as pítons, têm pupilas com aberturas verticais.

·        O Olfato da Cobra
É o sentindo mais importante das cobras. As presas, os predadores e os membros do sexo oposto são identificados pelo aroma que emitem. As partículas de odor do ar são captadas e “saboreadas” pela sua língua bífida, e essa informação é transferida para o cérebro por meio de células especiais do palato.

·        Cobras que Buscam Calor
As cobras são sensíveis a mudanças de temperatura ao seu redor e à radiação infravermelha. Algumas boas, pítons e todas as víperas têm um órgão termorreceptor, ou fosseta loreal, dos dois lados da cabeça entre o olho e a narina, que lhes permite detectar e atacar com precisão uma presa de sangue quente, mesmo no escuro.

A Locomoção da Cobra
Apesar de dizermos que as cobras “rastejam”, de fato podem locomover-se por quatro formas de movimento: serpeante, tipo sanfona, retilíneo e lateral.

·        Serpeante
O corpo da cobra dobra-se em arcos horizontais pela contração de músculos na parte interior de cada arco. À medida que as contrações se deslocam pelo corpo da cobra, uma série de ondulações ocorre da cabeça até a parte posterior. Em terra, a locomoção serpeante só é possível onde há pedras e vegetação no chão permitindo o impulso.

·        Tipo Sanfona
É usada para rastejar em terreno difícil ou em um espaço confinado, como a toca de um roedor. A cobra calça a parte posterior do corpo e estende-se para a frente ao máximo. Então calça a cabeça e puxa a parte posterior do corpo empurrando-se para a frente. Daí calça a parte posterior de novo e repete o processo.

·        Retilíneo
É usado por cobras grandes e pesadas, em particular boas e pítons, e permite que se movam em linha reta. A cobra usa os músculos que ligam as escamas do ventre às costelas, contraindo-as em ondulações pelo corpo. As escamas do ventre agarram-se a irregularidades do chão, e a cobra é impulsionada para a frente como se deslizasse sem esforço.

·        Lateral
É necessário pelo menos uma superfície solida para dar apoio. É usado por cobras que vivem em áreas com superfícies de areia instáveis. A cobra move-se lateralmente em uma série de etapas em um ângulo de cerca de 45º em relação ao seu corpo. Ergue a cabeça do chão e a empurra para o lado e o corpo, seguinho-a, forma linhas paralelas.