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CAMPOS SULINOS E CAMPOS DE ALTITUDE
· Biogeografia: Campos de altitude: a partir de 2000m Þ Serra da Bocaina, Serra da Mantiqueira (SP e MG), Serra do Espinhaço (MG), Chapada Diamantina (Ba) e Serra Dourada e Geral (Go).
· Topografia: Áreas de serras e montanhas.
· Solo: substrato pouco desenvolvido, rochas expostas (litossolo) Þ solos litólicos ou rochosos, originados da decomposição de arenito e quartzito, depósito de areia (quartzo), pobres em nutrientes, ácidos e com baixo teor de matéria orgânica. Afloramentos rochosos e/ou calcáreos Þ permitem o crescimento das raízes das plantas nos espaços existentes de solo.
· Clima: Temperado úmido, de altitude. Verão quente e úmido e inverno mais rigoroso (Tºs abaixo de 18ºC). Principal característica: diminuição das temperaturas.
· Vegetação: Estrato herbáceo e arbustivo denso. ENORME TAXA DE ENDEMISMO (isolamento topográfico e adaptativo).
o Cerrado-rupestre: localiza-se em geral, nas encostas de morros acima dos campos sujos e úmidos. Com cobertura arbórea de 5 a 20%, altura média de 2 a 4m e estrato herbáceo-arbustivo dominante.
· Flora:
- Araticum – Annona crassiflora
- Binco de princesa – Loudetiopsis chrysothix
- Douradinha – Syngonanthus nitens
- Flor de pau – Wunderlichia crulsiana
- Jazida dourada – Paepalanthus flacidus
- Palipalã do brejo – Paepalanthus elongatus
- Sombreiro – Paepalanthus speciosus
- Candombá – Vellozia variabilis
- Flor de santa rita – Kielmeyera rubriflora
- Capim arroz – Lagenocarpus rigidus
· Fauna:
· Campos sulinos: pouco conhecidos em relação à sua biodiversidade.
· 102 espécies de mamíferos: 5 endêmicas;
· 476 sps. de aves Þ 2 endêmicas: Scytalopus iraiensis e Cinclodes pabsti;
· 50 esp. de peixes Þ 12 endêmicas;
· Conservação:
· O estado atual de conservação do bioma Campos Sulinos é pouco conhecido Þ pouca avaliação da cobertura dos remanescentes.
· Por ser uma formação campestre é necessário o aperfeiçoamento da tecnologia de reconhecimetno dos diferentes usos da terra na região.
· Pouca representatividade no sistema de unidades de conservação.
· Forte pressão antrópica: incidência de fogo, introdução de espécies forrageiras e a atividade pecuária Þ áreas em processo de desertificação.
· Unidades de conservação: PE do Espinilho (campos sulinos), PN da Serra do Cipó, PN da Serra da Canastra (MG
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